A escolha por esperar o sexo no casamento pode até ser impulsionada
pela religião, mas um estudo recente mostrou que existem vantagens
práticas nessa abstinência: jovens que se mantém virgens são propensos a
adotar hábitos saudáveis para toda a vida.
O estudo foi realizado pelo Center for Disease Control and Prevention
(CDC), um órgão dedicado ao controle e prevenção de doenças, e
altamente respeitado nos Estados Unidos. Durante os trabalhos, foram
examinados os comportamentos relativos à saúde dos adolescentes em
comparação com suas atividades sexuais.
Segundo informações do Christian Post, o grupo que
confirmou permanecer em abstinência tinha indicativos de saúde melhores
em diversas áreas do que os que mantém uma atividade sexual.
O relatório destacava que o universo pesquisado eram alunos do
equivalente ao nono ano no Brasil e Ensino Médio. Os pesquisadores se
valeram das constatações feitas em outras pesquisas para reforçar o
argumento, e frisou que “os estudantes que não tinham contato sexual têm
uma prevalência muito mais baixa da maioria dos comportamentos de risco
à saúde, se comparados comparação com os alunos que já tiveram ou
mantém contato sexual”. Os pesquisadores definiram como risco à saúde
hábitos como tabagismo, alcoolismo e drogas, principalmente.
Jennifer Roback Morse, fundadora e presidente do Instituto Ruth, uma
ONG cristã, afirmou que “este estudo é notável porque faz perguntas e
relata as respostas, ao invés de evitar perguntas ou assumir respostas”.
Os abstêmios têm características de preservação da própria
integridade, e estão menos propensos a fazer bronzeamento artificial,
consumir bebidas alcoólicas, fumar maconha, pegar carona no carro de um
motorista embriagado ou se envolver em brigas, além de dormirem melhor e
se alimentar de forma saudável pela manhã.
“Nossos filhos devem saber que há evidências científicas muito
convincentes em tantos níveis mostrando sobre como preservar o presente
precioso, que é a sexualidade, até chegar ao porto seguro do casamento.
Isso não tem nada a ver com o moralismo antigo ou a repressão sexual
insalubre”, afirmou Glenn Stanton.
O mesmo raciocínio foi seguido por Jennifer Morse: “Tenho notado que
os alunos castos com quem trabalhamos ao longo dos anos no Instituto
Ruth não têm a angústia que muitas vezes é atribuída à juventude. Eu
acho que isso se explica porque evitar a atividade sexual evita diversos
dramas psico-sociais, que a acompanham [no caso de ocorrer ainda no
namoro], como: ‘Ele ainda gosta de mim?’; ‘O que ela está realmente
fazendo com esse outro cara?’ ou ‘Eu realmente sou importante?’. Além
disso, é importante dizer: ninguém nunca morreu por não ter relações
sexuais”, contextualizou. “Mas as pessoas às vezes sentem como se fossem
morrer diante da ideia de permanecer sem sexo [mesmo se for por apenas
um período]. Se você se sentir assim, pode significar que você é
viciado”, concluiu.
Fonte: Gospel+
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