A morte do pastor Russell Shedd aos 87 anos no último sábado, 26 de
novembro, gerou grande comoção entre os fiéis evangélicos, por conta de
sua longa jornada dedicada ao Evangelho. A viúva, Patricia Shedd, teria
pedido que, em homenagem a essa jornada, as igrejas não enviassem
flores, mas investissem em missões.
O pedido não foi feito de maneira formal, através de um comunicado,
mas as correntes de informação via WhatsApp com esse desejo de Patricia –
que viveu em união com o pastor durante 59 anos – ganharam um vulto
gigantesco.
De acordo com informações de portais como o Púlpito
Cristão e Consciência Cristã, esse pedido teria levado muitas igrejas a
se mobilizaram na arrecadação de doações para missões.
A ligação de Russell Shedd com missões era intrínseca. Filho de
missionários norte-americanos, o pastor nasceu na Bolívia enquanto seus
pais evangelizavam tribos indígenas. Formado em teologia nos Estados
Unidos, viveu em Portugal por alguns anos e fixou residência no Brasil
posteriormente, onde desenvolveu grande parte de seu ministério.
“Considerado por muitos o teólogo mais importante do Brasil e uma das mentes mais privilegiadas da teologia mundial, dr Shedd foi sempre um exemplo de piedade e simplicidade”, pontuou o Consciência Cristã.
Shedd vinha sofrendo com um câncer de próstata,
e dias antes de partir fez um depoimento falando sobre o sofrimento,
dizendo que sentia-se “desmamando do mundo” e mais próximo do encontro
com Deus. O vídeo se tornou um viral e, como um último gesto
evangelístico de Shedd, serviu para renovar a fé de milhares de pessoas.
Assista:
Fonte: Gospel+
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