A pregação do Evangelho sadio leva as igrejas a crescerem mais e de
forma mais rápida do que as denominações que não mantém uma linha
teológica e doutrinária conservadora. A constatação veio em uma pesquisa
realizada no Canadá, com 2.225 pessoas.
O estudo, que será publicado na íntegra em dezembro pelo jornal
Review of Religious Research, respeitadíssimo na comunidade científica
internacional, aponta que as igrejas que apresentam crescimento “se
mantem mais firmes nas crenças tradicionais do cristianismo e são mais
diligentes em coisas como a oração e a leitura da Bíblia”.
O chefe da pesquisa, David Haskell, afirmou que os dados
mostram que o modelo cristão que mais alcança sucesso entre os
protestantes é o tradicional: “Estamos falando sobre qual sistema de
crenças é mais provável que leve uma igreja a crescer de forma numérica,
entre as congregações protestantes. A evidência sugere que a teologia
conservadora é a vencedora”, afirmou.
Segundo informações do Christian Today, Haskell apontou que,
geralmente, os grupos que apresentam uma mensagem consistente, homogênea
e com definição de limites se mostram mais convidativos para as pessoas
que não são convertidas ao Evangelho. Isso porque os cristãos
conservadores, teologicamente falando, costumam ser mais unidos na
definição de prioridades e compreensão do certo e errado.
“Isso também os torna mais confiantes e, para aqueles que olham de
fora, a confiança é persuasiva por si só. A confiança misturada com uma
mensagem, que é edificante, reconfortante ou basicamente positiva, é uma
combinação atraente”, comentou o pesquisador.
O estudo ainda constatou que 100% dos líderes das igrejas que vivem
um crescimento numério consideram como “muito importante” o evangelismo,
que consiste em “encorajar os não cristãos a se tornarem cristãos”. Em
contrapartida, apenas 50% dos líderes que comandam igrejas em declínio
concordam com esse raciocínio.
A pesquisa descobriu ainda que 71% dos líderes das igrejas em
crescimento leem a Bíblia diariamente, em comparação com apenas 19% das
igrejas em declínio. “Os crentes conservadores, confiando em uma
interpretação bastante literal da escritura, estão convictos de que
aqueles que não são convertidos ao cristianismo perderão sua chance de
vida eterna”, pontuou Haskell. “Eles estão profundamente convencidos dos
benefícios que salvam vidas, que alteram a vida, e que somente sua fé
pode proporcionar. São motivados por emoções de compaixão e preocupação
para recrutar familiares, amigos e conhecidos em sua fé e em sua
igreja”, concluiu.
Fonte: Gospel+
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