O evento, promovido pela Igreja Batista Getsêmani Portugal, tem como
palestrante a pastora e pedagoga Isildinha Muradas e acontecerá na
próxima quinta-feira, 24 de novembro, às 19h30, em Belo Horizonte (MG).
Antes mesmo de o evento ser realizado, ativistas gays já iniciaram
protestos e se aproveitaram de uma falha na divulgação do evento para
fazer acusações. O portal BHaz entrevistou a presidente da Associação
Brasileira de Psicopedagogia (ABPP), Regina Rosa Leal, sobre a proposta
do evento da igreja.
A especialista criticou a iniciativa da palestra e acusou a pastora,
indiretametne, de falsidade ideológica: “Não a reconhecemos como
psicopedagoga porque ela não está na lista de associados na entidade em
Minas nem mesmo na nacional. Somos contrários a qualquer tipo de
discriminação de qualquer natureza, sobretudo a de gênero. É um absurdo o
que ela está propondo e está usando indevidamente o nome da
psicopedagogia, profissão pela qual lutamos há 35 anos. Ela deve ser
denunciada e recriminada”, afirmou.
No entanto, as acusações foram feitas de forma precipitada, porque a
pastora Isildinha Muradas não se apresenta como psicopedagoga. Essa
afirmação foi feita equivocadamente pelo pastor da igreja, Clóvis Costa
Santos.
“Eu pensei que era a formação dela. Na verdade, a Isildinha é
odonto-pediatra e pedagoga também. Ela é formada na área ministerial e
pastora na Igreja Batista. Portanto, uma profissional confiável, jamais
colocaríamos algum aventureiro para dar palestra”, afirmou.
O barulho causado nas redes sociais pelos ativistas gays foi tanto
que obrigou o pastor a corrigir o anúncio que descrevia a palestrante
como psicopedagoga e alterar o tema do evento: “Preferimos colocar o
tema mais amplo da palestra, que é a orientação aos pais sobre a
sexualidade dos filhos. Mas vamos abordar sim o subtópico [sobre a
prevenção e reversão da homossexualidade]”, disse Santos.
Por fim, o pastor frisou que a postura cristã em relação ao tema é
firme e protegida pelas liberdades de pensamento e religião: “Qualquer
tema sobre homossexualidade, principalmente advindo do meio religioso,
será polêmico. Principalmente porque a posição cristã é de oposição à
conduta daqueles que se dizem homossexuais e aceitam a questão
homoafetiva. Porque é uma questão ideológica. Somos acusados de
homofóbicos, mas ao mesmo tempo, muitos são cristofóbicos.
Hoje temos,
no país, os direitos de liberdade de ideias, princípios e manifestação.
Por que quando há uma manifestação que não coincide com o que pensa o
movimento LGBT, somos censurados? A democracia, desta forma, é
unilateral e nossa intenção como igreja é trabalhar nossas famílias,
crianças e nossos adolescentes”, concluiu.
Fonte: Gospel+
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