O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR), evangélico,
foi preso na manhã da última quarta-feira, 16 de novembro, na Operação
Chequinho. Hoje foi a vez de seu sucessor no Palácio das Laranjeiras,
Sérgio Cabral Filho (PMDB), alvo da Operação Lava-Jato.
A prisão de Garotinho aconteceu após o Ministério Público pedir à
Justiça que o detivesse preventivamente por suspeita de ele ser o
responsável por um esquema de compra de votos na cidade de Campos dos
Goytacazes, cidade onde sua esposa, Rosinha Garotinho (PR) é prefeita,
usando um programa social chamado “Cheque Cidadão”.
À tarde, os advogados do ex-governador pediram um habeas
corpus à Justiça Eleitoral, alegando que sua detenção era ilegal porque
Garotinho não havia disputado as eleições municipais. O desembargador
eleitoral Marco Couto negou, afirmando que “não se vislumbra ilegalidade
manifesta na decisão atacada (que determinou a prisão preventiva)”.
Segundo informações da revista Veja, a defesa de Garotinho irá
recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal.
Cabral
A prisão de Sérgio Cabral acontece um dia após a detenção de
Garotinho, mas é fruto de outra investigação, na 37ª fase da Operação
Lava-Jato, batizada de “Calicute”, região da Índia onde o descobridor do
Brasil, Pedro Álvares Cabral, viveu uma de suas maiores tormentas.
Cabral é suspeito de participar de um esquema de corrupção que teria
desviado dinheiro público federal em obras realizadas pelo governo do
Rio durante seu mandato. O montante seria superior a R$ 200 milhões.
“A apuração em curso identificou fortes indícios de cartelização de
grandes obras executadas com recursos federais mediante o pagamento de
propinas a agentes estatais, incluindo um ex-governador do Estado do Rio
de Janeiro”, diz a nota divulgada pela Polícia Federal.
Fonte: Gospel+
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos por ter comentado!