A
afirmação de que a prática homossexual é um comportamento soa como
ofensa aos ativistas gays, porque nesse contexto, a prática homossexual
poderia ser, de alguma forma, desestimulada. No entanto, uma das
principais ativistas LGBT dos Estados Unidos, psicóloga, afirmou que a
homossexualidade é uma escolha.
Lisa Diamond, uma psicóloga renomada, lésbica e uma das principais
pesquisadoras da Associação Americana de Psicologia (APA, na sigla em
inglês), declarou que a homossexualidade não é inerente ao ser humano,
mas sim, uma prática que pode ser adotada a partir das experiências de
vida do indivíduo.
A afirmação de Lisa está no “Manual de Sexualidade e
Psicologia” da APA, onde ela frisa que a orientação sexual é “fluida” e
não permanente.
De acordo com informações do site LifeNews,
as declarações de Lisa motivaram outra psicóloga, Laura A. Haynes, a
produzir um ensaio sobre o assunto. Em uma entrevista, Laura afirmou que
“a batalha para refutar [a tese de] que homossexuais ‘nasceram dessa
maneira e não podem mudar’ está acabada, pois [Lisa Diamond] está
dizendo aos ativistas LGBT para pararem de promover esse mito”.
No manual da APA, Lisa Diamond deixa transparecer que a comunidade
científica sabe que o que se vem propagando a respeito da
homossexualidade é uma falácia: “Diretamente contrária à sabedoria
convencional que indivíduos com exclusivas atrações pelo mesmo sexo
representam o ‘tipo’ prototípico de indivíduos de minorias sexuais e que
aqueles com padrões de atração bissexuais são raras exceções, o oposto é
verdadeiro. Indivíduos com padrões não-exclusivos de atração são
indiscutivelmente a ‘norma’, e aqueles com exclusivas atrações do mesmo
sexo são a exceção (v.1, p.663). A maioria das pessoas que experimentam a
atração pelo mesmo sexo também já sentiu atração pelo sexo oposto”,
frisou a pesquisadora.
O novo posicionamento da pesquisadora e psicóloga, ela mesma
homossexual, alarmou a ala ativista da comunidade LGBT. Em uma palestra,
Lisa Diamond sugeriu que os gays e lésbicas parem de se esconder atrás
do vitimismo.
“Como representante de uma comunidade, eu sinto que os ativistas LGBT
têm que parar de dizer: ‘Por favor, nos ajude. Nós nascemos assim, e
não podemos mudar’. Parem de usar isso como um argumento para
legitimação permanente. Eu não acho que precisamos desse argumento, e
isso vai nos prejudicar, porque agora sabemos que há dados suficientes
lá fora para refutar esse argumento. O outro lado está ciente do quanto
nós estamos cientes disso”, sugeriu.
A conclusão de Lisa Diamond sobre a questão, a partir de seus
estudos, é coerente com sua própria experiência, já que ela se tornou
lésbica apenas em 2011, há cinco anos. Sua postura, como uma das mais
respeitadas especialistas dos Estados Unidos, é um recado para que a
sexualidade dessa minoria deixe de ser usada como artifício político,
algo que acontece também no Brasil.
Perseguição
A psicóloga Marisa Lobo, cristã, ativista pró-vida, chegou a ser
cassada pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP) do Paraná, por conta
de sua declaração pública de fé. A postura da especialista sobre sua
confissão de fé foi usada como artifício para chantageá-la a mudar suas
afirmações de que ex-homossexuais existem e que ninguém nasce gay.
Como o processo inicial de cassação foi revertido no Supremo Tribunal
Federal (STF), Marisa agora está sendo alvo de uma nova investigação do
CRP-PR por suas declarações a respeito da homossexualidade.
“Se o ser humano é livre fluido, como pode ser estático quando o
assunto é homossexualidade? É um oportunismo ativista politico LGBT e
não uma realidade. Chega de propagar mentiras.Temos que enfrentar esse
movimento político que está promovendo há anos essa mentira”, afirmou,
em contato com o Gospel+. O novo posicionamento da especialista
norte-americana é um reforço no argumento de Lobo em sua defesa contra
as acusações do CRP-PR.
Fonte: Gospel+
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