O ateísmo surgiu como uma expressão filosófica de ceticismo e
inspirou grandes mentes a buscarem, através da ciência, a explicação
para a origem da vida como conhecemos. No entanto, conforme as
descobertas científicas se aprofundam, mas evidente fica que a vida
carrega consigo um requinte que, jamais, o caos conseguiu produzir. E
dessa forma, muitos ateus contemporâneos terminam por admitir que a
natureza pode ser a evidência maior da existência de Deus.
O Discovery Institute realizou uma pesquisa com 3.700 adultos
norte-americanos, incluindo ateus e agnósticos, e descobriu que dentre
os céticos, seis em cada dez se diziam maravilhados com o “design
requintado” da natureza, assim como sua complexidade.
Esse mesmo grupo admitiu que tamanha precisão nas coisas
que permitem a vida os fazia pensar que a existência de Deus é uma
possibilidade real. De acordo com informações do Christian Today, o
propósito da pesquisa era descobrir se a crença na teoria evolutiva
realmente teria um efeito sobre a crença religiosa.
Como resultado, descobriu-se que os indivíduos que acreditam na
teoria de que os seres humanos evoluíram de macacos são menos propensos a
acreditar na existência de Deus. “A meu conhecimento, esta é a primeira
vez que uma pesquisa nacional tentou quantificar o impacto da teoria
evolucionária na fé e na ética”, comentou o Dr. John West, diretor
adjunto do centro de ciência e cultura do Discovery Institute.
Uma lista de ideias ligadas à ciência e à natureza foi oferecida aos
entrevistados, que foram desafiados a apontar quais daqueles conceitos
tornavam “a existência de Deus menos provável, mais provável, ou se não
tiveram impacto em sua crença na existência de Deus”. Aproximadamente
45% dos entrevistados concordaram com a afirmação de que “a evolução
mostra que os seres humanos não são fundamentalmente diferentes de
outros animais”, enquanto 43% também acreditavam que a evolução “mostra
que nenhum ser vivo é mais importante do que qualquer outro”.
Aproximadamente 7 a cada 10 ateus, e 4 a cada 10 agnósticos, disseram
que sua crença em Deus foi diminuída porque acharam a teoria
evolucionária plausível. Ambos os grupos acreditam que “a evolução
mostra que as crenças morais evoluem ao longo do tempo, com base em seu
valor de sobrevivência em vários momentos e lugares”.
Fonte: Gospel+
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