sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Conhecido por sua irreverência, o pastor Cláudio Duarte afirma em entrevista que é um cristão conservador


Classificado por muitos como o “pastor do stand-up”, o pastor Cláudio Pereira, da Igreja Batista Monte Horebe, na Barra da Tijuca, no Rio, ficou conhecido em todo o Brasil por suas pregações e palestra onde ele usa uma boa dose de humor para tratar de temas sérios como a vida cristã, a sexualidade e a família.

O pastor, que por sua notoriedade já concedeu entrevistas a Danilo Gentili, no programa Agora é Tarde, e aoRatinho no quadro Dois Dedos de Prosa, falou recentemente à revista Cristianismo Hoje, falando se seu trabalho pastoral e suas palestras. Ao longo da entrevista, Duarte afirmou que apesar de ser conhecido por sua irreverência, se considera um conservador.
Contando que em seus tempos de escola nunca foi “daqueles de fazer piada”, o pastor revelou que começou a incorporar o humor em sua maneira de pregar ao lidar com os jovens da igreja por estar em um ambiente dotado de muita descontração. Segundo Duarte, com o tempo ele começou a incorporar o humor em sua maneira de pregar, pois percebeu que “o humor é muito útil para tornar os assuntos mais acessíveis às pessoas, inclusive na igreja”.
- Ele quebra o gelo, deixa as pessoas mais à vontade para ouvir as verdades da Bíblia – ressaltou, frisando, porém que há uma linha muito tênue entre a brincadeira, o humor em si, e o exagero.
Sobre o tema que acabou sendo o principal em palestras e pregações itinerantes, a sexualidade, o pastor conta que não foi nada planejado, e que tudo começou quando foi convidado para falar num congresso que tinha esse tema. Segundo ele, após a resposta positiva em relação a sua pregação acabou sendo convidado outras vezes para falar sobre sexualidade, e isso acabou tomando um caminho natural.
- Fui lá e falei o que sabia, de acordo com a Palavra de Deus, minha própria experiência conjugal e com tudo que tenho visto nesses anos todos lidando com pessoas. O pessoal gostou e fui chamado outras vezes. Isso acabou me projetando no meio batista, que é minha origem denominacional. Aí, começaram a gravar esses eventos e logo havia vídeos caindo na internet, essas coisas. – explicou.
Sobre sua posição teológica e a respeito dos costumes e crenças cristãs, o pastor afirmou ser um conservador, e comentou que muitas vezes as pessoas confundem seu bom humor com uma linha de pensamento liberal.
- A pessoas acham que, por ser bem humorado nas minhas falas, eu sou liberal. Mas eu sou conservador, de formação batista. Sou firme nos meus posicionamentos, não concordo com pecado. – destacou o religioso.
O pastor Cláudio Duarte falou sobre a tensão existente entre ser um preletor itinerante, estando sempre pregando em igrejas diferentes e seu chamado pastoral. Questionado se não deveria estar cuidado das ovelhas de sua igreja ao invés de viajando constantemente para dar palestras, o pastor disse que sim, e que “frustra um pouco a gente não ser pastor de ovelha”, e que pretende mudar a forma com que encara seu ministério.
- Os irmãos daqui da igreja se queixam porque eu não tenho muito tempo para eles. Quando eu vim para cá, meu acordo com o pastor Paulo Roberto Ramos, que é o presidente deste ministério, era para cobrir uma ausência pastoral por seis meses. Esse tempo já passou, mas ainda estou aqui. Não sei o que Deus tem para mim neste sentido, mas uma coisa já decidi: para o ano que vem, vou mudar minha postura, dedicando-me à igreja local e à família. – revelou o pastor.
Por Dan Martins, para o Gospel+ , para o DNA Gospel

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Uma verdadeira pregação num filme do Stallone, Rocky Balboa


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Eu não merecia a cruz


“Dificilmente haverá alguém que morra por um justo; pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.” (Romanos 5:7-8)

Inexplicável amor, assim pode-se definir o que levou Cristo a morrer na cruz em nosso lugar. Quando pensamos e dizemos para alguém que amamos, “eu morreria em seu lugar” de fato não é uma afirmação mentirosa. Muitos de nós não pensaríamos duas vezes antes de doar nossas vidas em favor de um filho, um irmão ou um amigo querido, mas o que dizer daquelas pessoas que nos fazem o mal?

Acredito que nenhum de nós seria capaz de cogitar dar a vida em favor de um destes, pensaríamos assim, “não tenho nada com ele que me valha o sacrifício”.

Como poderia então o Deus que é santo e justo aceitar o homem pecador e impuro em Sua presença sem afetar sua santidade e justiça? A resposta foi a cruz. O Filho de Deus se faz carne, se despoja de toda glória que lhe é devida para ser humilhado e receber o castigo em nosso lugar.

A cruz do calvário carregou muito mais do que apenas aquele pobre corpo sofrido, carregou os pecados de homens e mulheres de todos os lugares e épocas que ainda estariam por vir. O madeiro manchado de sangue justificou os injustos e perdoou os pecadores. Os olhos de amor e as palavras piedosas que saiam de Sua boca foram capazes de transformar um cenário de morte eterna da humanidade, para uma esperança de reconciliação e reaproximação dos homens com seu Deus.

E no resplendor e triunfo de sua ressureição Jesus nos deixa uma certeza maravilhosa: “Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês.” (João 14:18)

O poder da morte e ressureição de Jesus é tão grande que Deu a possibilidade de que, por pior que um homem ou mulher seja, tem chances de se arrepender e encontrar-se com Ele. A justiça de Deus não foi abalada, pois o JUSTO se fez injustiça para que o INJUSTO fosse justificado, não merecíamos tanta compaixão, pois éramos maus e inimigos de Deus, mas fomos contaminados por tão grande amor e este amor nos transformou em novas criaturas, naqueles que buscam e desejam ser santos como Ele é.

Qual nossa parte então? Por sabermos que a graça é sobre nossas vidas vamos continuar a pecar? De jeito nenhum. Se morremos com Cristo não viveremos mais para o pecado, mas agora vivemos por Ele. Isso não nos fará deixar de pecar, pois ainda somos falhos, mas na minha nova vida não há espaço para a convivência e o flerte com o erro e o mal.

Não podemos mais conviver com o pecado como se fosse algo natural, agora vivemos uma nova vida com Cristo que se entregou de uma forma tão incrível e amorosa que me conquistou e me fez ver como eu não merecia ser amado, mas fui acolhido por seus graciosos braços de amor.

“Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram servos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna.” (Romanos 6:22)

Fonte: Ricardo Rodrigues, via PC Amaral para o DNA Gospel

sábado, 9 de novembro de 2013

Salvação: dádiva de Deus e não conquista do homem

A salvação não é um prêmio que recebemos por causa das nossas obras, mas um presente que recebemos por causa da graça. Não conquistamos a salvação pelo nosso esforço, recebemo-la pela fé. Não é resultado do que fazemos para Deus, mas do que Deus fez por nós. Falando a Nicodemos, Jesus destacou essa verdade axial no versículo mais conhecido da Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Nesse versículo nós encontramos sete verdades preciosas acerca dessa tão grande salvação.

Em primeiro lugar, a salvação é grande pela sua procedência. “Porque Deus amou…”. O Deus Todo-poderoso, criador do universo e sustentador da vida tomou a iniciativa de nos amar, mesmo antes da fundação do mundo. Seu amor por nós é eterno, deliberado, autogerado e incondicional. Deus não nos amou por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. A causa do amor de Deus não está em nós, mas nele mesmo.


Em segundo lugar, a salvação é grande pela sua amplitude. “Porque Deus amou ao mundo…”. Deus amou as pessoas de todos os tempos, de todas as raças, de todos os lugares, de todas as classes e de todos os credos. Amou não aqueles que o amavam, mas amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos não porque correspondíamos ao seu amor, mas amou-nos apesar de nossa rebeldia.


Em terceiro lugar, a salvação é grande pela sua intensidade. “Deus amou ao mundo de tal maneira…”. Essa expressão de “tal maneira” aponta para o amor singular, incomparável e superlativo de Deus. Seu amor não foi apenas falado, mas demonstrado. Demonstrado não com cenas arrebatadoras, mas com o sacrifício supremo. O amor de Deus não foi esculpido com letras de fogo nas nuvens, mas demonstrado na cruz.


Em quarto lugar, a salvação é grande pela sua dádiva. “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito…”. Deus não deu ouro e prata nem mesmo um anjo para a nossa redenção. Deus deu tudo, deu a si mesmo, deu o seu único Filho. Deu-o para que ele se esvaziasse e vestisse pele humana. Deu-o para que seu Filho fosse rejeitado e desprezado entre os homens. Deu-o para que seu Filho suportasse o escárnio das cusparadas e suportasse a maldição da cruz. Deu-o como sacrifício para o nosso pecado.


Em quinto lugar, a salvação é grande pela sua oportunidade. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê…”. A salvação não é recebida como fruto do merecimento, mas como resultado da graça mediante a fé. A salvação não é dada àqueles que se julgam santos nem àqueles que praticam boas obras com o propósito de alcançarem o favor de Deus. A salvação é oferecida gratuitamente àqueles que crêem em Cristo. Não é crer em anjos nem em santos, mas crer em Jesus, o Filho de Deus. Jesus é o caminho para Deus, a porta do céu, o único mediador que pode nos conduzir ao Pai.


Em sexto lugar, a salvação é grande pela sua libertação. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça…”. A salvação é o livramento da ira vindoura, é a soltura das cadeias da morte, é a alforria dos grilhões do inferno. Aqueles que permanecem incrédulos perecerão eternamente. Aqueles que se mantêm rebeldes contra o Filho jamais verão a vida nem desfrutarão do paraíso de Deus. Aqueles que não beberem da Água da Vida, terão que suportar o fogo que nunca se apaga.


Em sétimo lugar, a salvação é grande pela sua oferta. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deus não apenas livra da condenação os que crêem, mas também oferece a eles vida eterna. A vida eterna é uma perfeita e íntima comunhão com Deus pelo desdobrar da eternidade. A vida eterna será como uma festa que nunca mais vai acabar, no melhor lugar, com as melhores companhias, com a melhor música, com as melhores iguarias, trajando vestes alvas. Enquanto a eternidade durar, desfrutaremos dessa gloriosa vida. Bendito seja Deus por tão grande salvação!

Fonte: Hernanes Dias Lopes, por Palavra da Verdade, via PC Amaral, para o DNA Gospel